Me organizando eu posso desorganizar!

     Nos organizamos diariamente, nas escolas, colégios, faculdades, universidades, nas praças, ruas, em qualquer lugar, na busca de conquistar condições melhores de ensino, na luta por uma sociedade mais justa e igualitária, combatendo as opressões manifestadas pelo racismo, machismo, LGBTfobia, intolerância religiosa, de classe social e tantas outras que continuam vitimando milhares de jovens por todos os cantos de nosso país, todos e todas vítimas de um sistema historicamente excludente.

     Fortalecer as organizações do movimento estudantil, Grêmios Estudantis, Centros ou Diretórios Acadêmicos, Diretório Central de Estudantes e Entidades Municipais de representação estudantil, é o ca
minho mais acertado de se mudar o curso da história presente e futura. É no contato e convívio das atividades destas organizações que aprendemos a nos defender, conhecer os nossos direitos e construir perspectivas diferentes e melhores a fim de contribuir com a consolidação de uma sociedade que respeite o próximo, independentemente de sua raça, cor, orientação sexual ou classe social.


     São nestes espaços que descobrimos os valores da luta, por uma educação de qualidade, o direito a saúde, a mobilidade, a cultura, a oportunidade do primeiro emprego. Por fim, quebramos as correntes das amarras do desconhecimento deixando de ser massas de manobras meramente pensadas para lógica de mercado, para sermos e nos comportarmos como seres humanos, solidários, companheiros e companheiras, protagonistas de nosso próprio futuro.

     Para nós, lutar pela educação também é um ato político, e os rumos que o nosso país toma a cada dia que passa, sem a menor dúvida, só provou sérios prejuízos aos já tímidos avanços educacionais que conquistamos em governos anteriormente progressistas e democráticos. A retirada dos Royalties do pré-sal da educação, o sucateamento de recursos para as universidades e institutos federais, os cortes contínuos de investimentos na educação, são provas cabais da digital de um governo perverso, cruel e golpista. Neste sentido é de fundamental importância a estudantada estar organizada para enfrentar essa agenda de retrocessos imposta por um governo ilegítimo.

     São diversas as nossas lutas e muitos os nossos sonhos, a nossa realidade não é fácil, principalmente quando se trata de estudantes do ensino público; e é no ensino médio e superior que enfrentamos a maior instabilidade, principalmente para se manter, dividindo a nossa rotina entre o trabalho, quando tem, e tentando conciliar com os estudos, e esse debate não pode se desassociar da luta por uma política de assistência estudantil melhor, pensada e estruturada para que de fato atenda a realidade e as necessidades dos estudantes que são bolsistas e/ou cotistas, e também dos que tem uma realidade socioeconômica instável, afim de assegurar que possam ter a oportunidade de permanecer estudando. Porém, enquanto o dinheiro da passagem faltar, por não termos o passe livre, o da xerox, termos condições de comprar os livros ou das nossas refeições por limitações para permanecer estudando, dificilmente teremos um futuro mais próspero, e por isso é nossa tarefa central lutar para assegurar que estes estudantes tenham as condições necessárias para que estas dificuldades sejam por completas, superadas.

     É a partir de então que percebemos que mudanças estruturais em nosso sistema educacional, político e social sempre são necessárias, que torne a escola, colégio e a universidade mais atrativa, diversificada, que agregue, ajude a formar cidadãs e cidadãos de consciência crítica, que não encare os estudantes como meros ‘baús de informações’. Queremos uma educação libertadora, uma sociedade mais justa com governos democráticos e legítimos, queremos viver, lutar e mudar o mundo!

Saudações Estudantis,

União Estadual dos Estudantes - Bahia




Grêmios Estudantis são entidades de representações internas e externas dos estudantes em suas instituições de ensino, exercendo atividades políticas, sócios educativas, culturais e reivindicatórias. O Grêmio Estudantil é o lugar onde todos (as) exercem sua cidadania, ou seja: lutam autonomamente por uma maior e melhor relação entre os estudantes, professores, direção e comunidade, bem como sua principal luta: a educação de qualidade.
 
Em 1968 a ditadura militar proibiu a criação e funcionamento dos grêmios estudantis como força representativa dos estudantes em suas respectivas escolas e colégios. No lugar dos grêmios foram instituídos os centros cívicos que não tinham autonomia e não podiam realizar atividades de natureza política, numa concepção alienada de que escola era lugar para estudar e não para fazer política. Os estudantes participaram dos centros cívicos, mas sempre lutaram pela volta dos grêmios estudantis livres. 

Com o fim da ditadura militar e os direitos políticos resgatados as entidades do movimento estudantil, em 04 de novembro de 1985, é sancionada a Lei 7.398 (Lei do Grêmio Livre. Esta lei redemocratizou as entidades de representação estudantil no âmbito da educação básica, possibilitando novamente aos secundaristas, o direito de se organizarem de forma autônoma através de grêmios estudantis. Esta conquista, também está ratificada no artigo 53 da Lei 8.069, de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) que prevê o direito da criança e do adolescente à livre organização e participação em entidades estudantis.

Os grêmios devem realizar atividades de naturezas: esportiva; cultural, educacional; social, como também atividades políticas com vistas à organização e conscientização dos estudantes e envolvimento dos mesmos em reivindicações do nosso dia-a-dia, pois o grêmio se reveste em imprescindível mecanismo de unificação, união e luta de todo o movimento estudantil secundarista. Assim, o grêmio colabora para a formação de um jovem cidadão mais crítico, participativo, condutor e sujeito de sua própria história.

Para formar um Grêmio Estudantil na sua escola/colégio basta baixar nosso material de orientação no link abaixo. 

Para maiores esclarecimentos sobre como organizar um Grêmio Estudantil na sua escola, entre em contato com a UEES que mandaremos uma representação para ajudar no processo de organização na sua escola.

    ORGANIZE UM GRÊMIO ESTUDANTIL EM SUA ESCOLA/COLÉGIO 


​MATERIAL DE APOIO: 
As Uniões e Associações Municpais de Estudantes, são entidades de representação dos estudantes de um determidado município. 

São estas entidades, responsáveis por organizar o movimento estudantil e as lutas em defesa dos direitos dos estudantes da cidade.

Pra saber mais e como organizar uma entidade de representação em seu município, entre em contato com a UEES, que ajudaremos em todo o processo.

Material de Apoio:


ORGANIZANDO O MOVIMENTO ESTUDANTIL SECUNDARISTA

ORGANIZE UMA ENTIDADE MUNICIPAL DE REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL EM SUA CIDADE

MODELO DE EDITAL DE CONVOCAÇÃO

  
DCE- DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES


É a entidade de representação de todos os estudantes de uma instituição de ensino superior, (Universidades, Faculdades e Centros Universitários).

O DCE é composto exclusivamente pelos estudantes, podendo ser organizados nas Instituições de Ensino Superior que tenham mais de quatro cursos.
É responsável também por organizar debates, atividades sociais, políticas, culturais, esportivas e a defesa prioritária dos interesses dos estudantes junto a reitoria e seus departamentos, sendo o principal elo de diálogo entre estudantes, os Diretórios e Centros Acadêmicos de cursos.
 
PARA ORGANIZAR O DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES EM SUA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, PREPARAMOS UM MATERIAL DE APOIO DISPONÍVEL NOS LINKS ABAIXO. 

MODELO DE EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ORGANIZANDO O MOVIMENTO ESTUDANTIL UNIVERSITÁRIO

DIRETÓRIOS E CENTROS ACADÊMICOS (DAS/CAS) DE CURSO

É a entidade de representação de todos os estudantes de um determinado curso em uma instituição de ensino superior, (Universidades, Faculdades e Centros Universitários).

O DA ou CA  é composto exclusivamente pelos estudantes do curso.


É responsável também por organizar debates, atividades sociais, políticas, culturais, esportivas e a defesa prioritária dos interesses dos estudantes junto com o DCE,  na reitoria e seus departamentos, sendo o principal elo de diálogo dos Diretórios e Centros Acadêmicos de cursos. 

MODELO DE ESTATUTO

MODELO DE ATA DE ELEIÇÃO E POSSE

MODELO DE EDITAL DE CONVOCAÇÃO

MODELO DE ESTATUTO

MODELO DE ATA DE ELEIÇÃO E POSSE